DEMODICIOSE
Essa dermatopatia é de origem parasitária, causada pelo ácaro
Demodex canis ( no cão) e
Demodex cati( no gato). É a doença parasitária mais comum em cães. A transmissão ocorre nos primeiros dias de vida pelo contato das regiões mentoniana, perioral e periocular do filhote com a pele da mãe durante o ato de mamar.
Todo animal possui em sua flora normal de pele o ácaro Demodex em pequena quantidade, sendo totalmente assintomático, visto que seu organismo é capaz se manter e controlar este ácaro e manter o mesmo em população normal.
Agora ter o ácaro em sua flora não significa cursar com a doença clínica, ou seja a Demodiciose ou mais conhecida como Sarna Demodécica.
Apenas o exame parasitológico de pele (EPP) revelará se o animal está com a doença ou não.
Animais que apresentarem pelo menos 1 ácaro adulto nesse exame são positivos para a doença , ou seja, estão em CRISE ou SURTO da doença, e deverão ser tratados individualmente á critério do Veterinário que optará pelo melhor protocolo terapêutico de acordo com sua idade , raça..
Trata-se a crise, porém não há cura. O animal pode vir a cursar com a Demodiciose futuramente se permanecer com alguma doença de base ou vir a adoecer , por exemplo.
A doença se manifestará sempre em situações ou períodos de baixa de imunidade do organismo: cio, estresse fisiológico, gestação, em filhotes (SURTO JUVENIL), ADULTOS e idosos COM DOENÇAS CRÔNICAS ( SURTO ADULTO) , com o uso prolongado de esteróides e outras drogas imunossupressoras, situações de doenças e/ou convalescência....
Um animal positivo para Demodiciose já é motivo para não cruzá-lo, castrá-lo e retirar seus pais da reprodução, afim de evitar a disseminação da doença e evitar a imunodeficiência nos períodos de cio e estresse fisiológico
Como mostra na foto do topo essa dachshund apresentou um Surto Juvenil.
Foi realizado o tratamento na época, mas é portadora desta patologia.
É uma doença que podemos tratar a crise, mas é necessário um
CONTROLE para o resto da vida, pois em situações de imunodeficiência a doença pode vir a tona novamente
Dra. Andrea F. Nagelstein
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