segunda-feira, 13 de outubro de 2014

BIOPSIAS EM CÃES E GATOS

(Por Dra Andrea F. Nagelstein)  BIOPSIAS CUTÂNEAS
As dermatopatias possuem grande importância na clinica e patologia veterinárias,
primeiro por serem facilmente reconhecidas pelo proprietário, constituindo, desta forma,
na maior parte dos atendimentos no Consultório veterinário
O exame histopatológico ocupa lugar de destaque no diagnóstico dermatopatológico.
A biopsia cutânea apresenta uma enormidade de padrões de lesões microscópicas, que
quando combinadas permitem estabelecer diagnósticos e prognósticos que auxiliam o
clínico veterinário em importantes condutas terapêuticas.
Entretanto para que esta excelente ferramenta de diagnóstico forneça estas condições,
são necessários certos cuidados a serem considerados: escolha do local a ser biopsiado;
sobre o método cirúrgico para a biópsia utilizado e da manipulação correta do material
coletado. E finalmente sobre a importância da comunicação entre o clínico e o
patologista..

Método de biopsia:
EXCISIONAL
Biópsia excisional é quando toda lesão é retirada. Nas lesões benignas é sempre curativa, podendo ser também nas lesões malignas, quando realizadas com margem de segurança, na ausência de metástases.
INCISIONAL
Somente parte da lesão é removida. Indicada nas lesões extensas, em que a retirada não é possível tecnicamente ou não é desejável, nem necessária. Nunca é curativa.
A incisão é realizada com um bisturi de maneira elíptica, ou através de um punch
#Incisão com o uso de bisturi
O importante na construção de um fuso é que suas margens tenham um ângulo no mínimo inferior a 45 graus. O ideal seria 30 graus para um melhor fechamento e resultado estético
#PUNCH
Instrumento cirúrgico mais utilizado pelos dermatologistas em biópsias incisionais. È um pequeno tubo metálico com extremidade cortante. A borda cortante do punch é circular e fabricada em diâmetros que variam de 1 mm a 1 cm. A técnica consiste em simples movimento de rotação, pressionando e introduzindo o instrumento até a profundidade desejada, e seccionando a base.

É um procedimento fácil e rápido, sendo necessário apena o uso de anestésico local (Lidocaína) e o paciente levará apenas um ou dois pontos de sutura no local em que a biópsia foi realizada.

Dra. Andrea F. Nagelstein
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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Primavera e alergias em cães e gatos!


(por Dra. Andrea F. Nagelstein) 

ALERGIA X PRIMAVERA

Com a chegada da primavera, os passeios com os animais de estimação se tornam mais freqüentes. Com isso, os cuidados devem ser ainda maiores por causa da alergia ao pólen das plantas.

O principal sinal clínico do animal será o prurido. A porta de entrada do alérgeno no cão suscetível será a pele. As reações alérgicas geralmente se manifestam como coceiras persistentes, principalmente em patas e face.
Nos felinos,é o trato respiratório o mais afetado diante da polinização. Asma e rinites são conseqüências da exposição.

O tratamento vai depender do grau de alergia do pet.
Existe, ainda, um consenso de que as alergias podem ser controladas, mas não prevenidas. O melhor controle é evitar o contato do animal com os alérgenos o que nem sempre é possível no caso do pólen.

Imunoterapia com o uso de vacinas contra pólen pode ser preconizada se este for o alérgeno causador, afim de reduzir os sinais clínicos apresentados pelo animal.

Algumas dicas para controle:
Banhos e escovações regulares na tentativa de minimizar o contacto do animal com os alérgenos que caem sob sua pelagem
Aspire e lave regularmente as camas.
Quando levar o seu animal para zonas de campo, praças e parques , ao retornar para casa , limpe suas patas com lenços umedecidos afim de retirar resíduos de pólen de suas patinhas. Tente manter o seu animal ao amanhecer e anoitecer em casa.
Mantenha a pele e pelagem do seu animal de estimação sempre bem hidratada. Uma pele mais hidratada e com mais oleosidade é como uma barreira frente aos alérgenos ambientes pois estes terão mais dificuldade de adentrarem pela pele e causar reação alérgica.
Evite a ingestão e contacto com flores, se possível. Além do que muitas plantas são tóxicas para os cães e gatos. Tome cuidados com os fertilizantes muito utilizados nesta época do ano. Estes possuem substâncias químicas e tóxicas e a sua ingestão poderá causar intoxicação e morte do animal.
Dra. Andrea Fermann Nagelstein

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VIDEO Otoscopia para animais

Vídeo Otoscópio!!
Mais um complemento para o meu serviço dermatológico

Método não invasivo e preciso para avaliação do conduto auditivo externo e membrana timpânica. Útil no diagnóstico e prognóstico das desordens auriculares.
Através da observação da membrana timpânica possibilita a escolha do melhor fármaco tópico a ser aplicado no conduto.
Acoplado ao computador , permite fotografar, gravar e melhor elucidar o proprietário sobre a anatomia do conduto, manejo e desordem que está acometendo o seu pet.
P.S: para uma melhor avaliação da membrana timpânica o animal deve ser sedado

Dra. Andrea F. Nagelstein


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-Olá Doutora, fiquei muito feliz em encontrar alguém que esclareça nossas dúvidas . Anônimo -Olá! achei suas explicações bem esc...